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O Açúcar e os seus pseudónimos

Os açúcares são hidratos de carbono simples, característicos e por demais conhecidos pelo seu sabor adocicado. Podem estar presentes sob a forma processada ou natural – no caso de alguns alimentos. O açúcar, quando adicionado aos alimentos, apenas aumenta o seu teor calórico, através das chamadas “calorias vazias”, assim conhecidas uma vez que não acrescentam qualquer valor nutricional.

O açúcar tem várias designações:

  • Açúcar (refinado, amarelo, invertido, de cana, de coco, mascavado…);
  • -Ose (glicose, dextrose, frutose, sacarose, lactose, glucose, maltose…);
  • -Ideo (monossacarídeo, dissacarídeo, polissacarídeo…);
  • Xaropes (açúcar, arroz, agave, milho, malte…);
  • Mel e melaço;
  • Maltodextrina;
  • Concentrados de fruta;
  • Amido.

Então, quer isso dizer que o açúcar é todo igual?

Todos já ouvimos a teoria de que “a fruta engorda”, mas é importante não colocar todo o açúcar no mesmo saco. A frutose e a lactose, por exemplo, estão naturalmente presentes na fruta e nos lácteos. Desde que não sejam adicionados artificialmente, estão assim associados a uma alimentação saudável, quando — lembre-se — não consumidos em excesso.

Por outro lado, o açúcar branco — sacarose ou açúcar simples — é, na verdade, “o vilão”, visto que não aporta riqueza nutricional. Este açúcar está presente em alimentos como os refrigerantes, os sumos, as bolachas e os biscoitos, o ketchup e outros molhos, o chocolate, as gomas, os bolos e alguns iogurtes.

O consumo deste açúcar pode interferir com a produção de neurotransmissores associados à sensação de bem-estar, levando à perceção de uma relação entre esse consumo e uma sensação de prazer. Pior: o consumo excessivo deste açúcar pode conduzir a doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, a hipertrigliceridemia, doenças cardiovasculares, obesidade, bem como a formação de cáries dentárias.

Sabia que em Portugal, mais de metade das crianças com 4 anos de idade consomem doces diariamente?

É verdade. Sabemos também que há uma tendência natural para o gosto pelo açúcar simples e pelo seu sabor adocicado. Por isso, é recomendado que este seja introduzido na alimentação o mais tarde possível.

Para combater o consumo excessivo de açúcar – um problema com uma prevalência elevada atualmente – é fundamental definir mecanismos e, claro, procurar profissionais de saúde que possam ajudar.

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